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domingo, 20 de setembro de 2009

Maldita Gota

Quanto mais a agente planeja parece que a coisa menos dá certa.
Sempre que volto de uma pescaria. Depois de guardar tudo, lavar os isopores, guardar as tralhas de pesca, tomo um banho e vou descansar.

           Quando levanto já começo a pensar no que vou fazer no Nosso Cantinho. Tenho que cortar a grama, que já cresceu, podar as hortências, as azaléias e as roseiras, e principalmente as videiras, porque já está passando a ora da poda.

           Tenho que deixar tudo arrumadinho para na próxima pescaria ir de cabeça fresca, não que alguém me cobre alguma coisa, mas para ir com a sensação de dever cumprido.

           As coisas não são bem assim, quando a gente menos espera vem aquela dorzinha no joelho, no tornozelo ou no calcanhar que aumenta rapidamente e acaba se tornando insuportável.. Com certeza é o ácido úrico já passou do seu limite. Agora, mesmo tomando remédio, lá se vão quatro ou cinco dias pro beleléu. E os planos para a próxima pescaria vão todos por água abaixo.
 
           Para fazer uma boa pescaria tem que ir antes da lua cheia para pescar o camarão que vai servir de isca para a pesca do robalo. Se não der tempo de pescar o camarão vou ter que comprar. E camarão vivo nesta época do ano (de agosto a dezembro) está caro de mais, para as minhas condições.

           Agora a solução é esquecer a lua cheia e deixar para ir na lua nova, porque é assim, camarão é bom de pescar nas luas grandes , nova e cheia, e robalo é bom de pescar nas luas de quarto, minguante e crescente. Isso não quer dizer que também não se pesca robalo nas luas cheia e crescente, mas os intervalos de pescarias são menores. Só se consegue pescar nos repontos de marés.

           O negócio é não esquentar a cabeça. O importante é a gente estar bem com a gente mesmo.


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

NOSSO CANTINHO -CONTINUAÇÃO


                                                                                          A RAZÃO DE TUDO






quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Meu Cantinho

É aqui que passo a maior parte do dia, quando não estou pescando.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

DESABAFANDO


        Desculpem-me os que lerem este post. Estou me sentindo como uma múmia que despertou depois de milhares de anos e se deparou com essa parafernália de informações digitais. Não entendo bulhufas, mas estou tentando sair do meu sarcófago.


        Não sei de que forma este texto será publicado. A única coisa que consegui foi aprender um pouquinho de HTML, para tentar publicar o mesmo e nada mais. Prometo que vou tentar melhorar um pouco, mas terão que ter paciência. Depois de certa idade (66) as coisas começam a se complicar.

        Enquanto trabalhava estava constantemente preocupado em cumprir com as obrigações e não tinha tempo para nada, só trabalhar. Isso já faz mais ou menos uns quinze anos.
Depois que me aposentei, muito estressado e com a pressão arterial lá na estratosfera, comecei a pescar tilápia, carpa, bagre africano, pacú traira, black bass, matrinchã, tambaqui e qualquer coisa que caísse no anzol.

         No começo em pesqueiros da região, depois passei a pescar peixe espada, com um velho amigo, em Bertioga.

         Sempre que ia pescar era uma semana de preparativos. Arrumar vara, anzóis, garatéias, encastuadores, chumbo, mala de pesca, chapéu, protetor solar, capa, etc. Sempre tive o maior apoio da esposa. Embora ela não goste de pescar (que pena).

          No começo eu ia e voltava no mesmo dia, mas era muito cansativo. Então aluguei um rancho com um fogão onde eu preparo a comida e deixo as tralhas de pesca.

          Para pescar peixe espada eu ia até o local, e lá alugava um barquinho que era rebocado até o ponto das espadas. Descia a poita (âncora) e ficava o dia inteiro no mesmo lugar com três ou quatro varas de bambu, armadas nos suportes do barco. Não nego que pesquei muitas espadas, mas ficar o dia inteiro no mesmo lugar é dose.

           Descobri, que mesmo de barquinho, com alguns camarões vivos, comprados no local, podia , amarrando o barco em uma bóia, própria para amarrar embarcações, pescar alguns robalinhos. Foi aí que tudo começou.
            O peixe mudou, mas o sistema continuou a ser o mesmo. Para melhorar tive que comprar barco, motor de popa e motor elétrico. Não sei se foi sorte de principiante, logo em seguida pesquei uma Prejereba de 11 kg, mas o que quero mesmo é pegar um robalão.