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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

DESABAFANDO


        Desculpem-me os que lerem este post. Estou me sentindo como uma múmia que despertou depois de milhares de anos e se deparou com essa parafernália de informações digitais. Não entendo bulhufas, mas estou tentando sair do meu sarcófago.


        Não sei de que forma este texto será publicado. A única coisa que consegui foi aprender um pouquinho de HTML, para tentar publicar o mesmo e nada mais. Prometo que vou tentar melhorar um pouco, mas terão que ter paciência. Depois de certa idade (66) as coisas começam a se complicar.

        Enquanto trabalhava estava constantemente preocupado em cumprir com as obrigações e não tinha tempo para nada, só trabalhar. Isso já faz mais ou menos uns quinze anos.
Depois que me aposentei, muito estressado e com a pressão arterial lá na estratosfera, comecei a pescar tilápia, carpa, bagre africano, pacú traira, black bass, matrinchã, tambaqui e qualquer coisa que caísse no anzol.

         No começo em pesqueiros da região, depois passei a pescar peixe espada, com um velho amigo, em Bertioga.

         Sempre que ia pescar era uma semana de preparativos. Arrumar vara, anzóis, garatéias, encastuadores, chumbo, mala de pesca, chapéu, protetor solar, capa, etc. Sempre tive o maior apoio da esposa. Embora ela não goste de pescar (que pena).

          No começo eu ia e voltava no mesmo dia, mas era muito cansativo. Então aluguei um rancho com um fogão onde eu preparo a comida e deixo as tralhas de pesca.

          Para pescar peixe espada eu ia até o local, e lá alugava um barquinho que era rebocado até o ponto das espadas. Descia a poita (âncora) e ficava o dia inteiro no mesmo lugar com três ou quatro varas de bambu, armadas nos suportes do barco. Não nego que pesquei muitas espadas, mas ficar o dia inteiro no mesmo lugar é dose.

           Descobri, que mesmo de barquinho, com alguns camarões vivos, comprados no local, podia , amarrando o barco em uma bóia, própria para amarrar embarcações, pescar alguns robalinhos. Foi aí que tudo começou.
            O peixe mudou, mas o sistema continuou a ser o mesmo. Para melhorar tive que comprar barco, motor de popa e motor elétrico. Não sei se foi sorte de principiante, logo em seguida pesquei uma Prejereba de 11 kg, mas o que quero mesmo é pegar um robalão.
 

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